quinta-feira, 25 de junho de 2009

A intriga parece-me um beijo

Na verdade estou calada.

Escreves e dobras!

Comprei cenouras roxas mas não as comi.
E é mesmo, há pessoas com cara de porco
Foi à lua, nunca mais quis voltar. Depois...
Comeu a última bolacha e disse "É pá, isto não me soube à última, vou ter de comprar mais, que treta!"
Há bebés que dão beijinhos a ursos de peluche.
Sim, as cortinas eram vermelhas e o fogão verde, é verdade.
Entrar é o sinónimo de entrar.
Ela foi com ele e depois viram o cão. Era enorme.
Escreve! APETECE-ME ABRIR O PAPEL!
Sim, gosto de amoras e quê?!
A Cláudia diz que sou revoltado.
E ACABOU-SE!

G,C

sábado, 20 de junho de 2009

Tudo Isto Me Parece Maravilhoso

Tenho 1937 amigos, sabiam? Sou amado com toda a certeza do mundo. Adicionar amigos é melhor do que conhecê-los, se bem que quando os adiciono ainda não são amigos, nem nada parecido. Na verdade, nunca se tornam realmente amigos, mas é agradável ter aquelas caras semi-familiares a visitarem o ecrã. Gosto de visitas. Até fantasmas me podiam visitar que não me importava. Ia tratá-los bem. Dava-lhes bolachas, se eles gostassem. Se não gostassem, dava-lhes outra coisa. Mas gostava que gostassem de bolachas. São boas, e então com limonada é que é. Onde ia? Ah, em amigos virtuais. Alguns são reais. As televisões não chegam agora, a interactividade é limitada e aprendemos que é saudável um feedback doentio. Assim todos sabem o que estamos a fazer, quando o estamos a fazer e durante quanto tempo o estamos a fazer. Não é divertido? As nossas posições todas marcadas e os dados prontos a brincar. No espaço as fotos melhoram a realidade, é tão bom. Todos parecem melhor numa resolução diferente. Mas já chega, lembrei-me que não tenho opiniões. Perdi-as num jogo de poker online.
Já mencionei que tenho 1937 amigos?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

No porta-luvas há tudo menos luvas.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O Mito Da Beleza

Sou tão feio como bonito. E tão atraente como horrível.
Agora Lindo, é uma palavra que me ultrapassa. Sei soletrá-la, é certo, mas fico por aí.
Não sou belo e no entanto escrevo. Deve ser por isso mesmo.
Estarei em decomposição interior. Há pedaços a caírem. Não provocam eco, só barulho.
Barulho é bom quando se quer companhia.
E quer-se sempre. Vamos encarar a realidade: Não somos Deuses. Somos talvez pseudo-humanos. Uns mais pequenos que outros, alguns mais espectaculares intelectualmente...

Mas isto são só perspectivas. Na verdade é tudo relativo.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O Fluxo Do Quotidiano

«O homem questiona-se por não ter talento ou atributos que o salvem»

«O homem vive do homem e não encontra lugar para reabilitação»

«O homem não percebe porque não se enquadra no circundante e mesmo assim, pouco faz para contornar essa falha»


Há homens que não sabem entrar no universo