sábado, 1 de agosto de 2009

Maggie Gyllenhaal

Farto desta verticalidade forçada ando no corredor do planetário em claro desrespeito aos primatas dos intermédios. Prezo a evolução e os seus benefícios exagerados. A noite afigura-se traiçoeira, meretriz espectacular mas insaciável. Não conheço o silêncio tão bem como gostaria, não me entusiasma a perspectiva de passar tempo com o habitual. Não quero sair assim. Não quero pensar assim. Não quero sonhar assim. Desafios do espírito, de uma imortalidade mal aproveitada. Desejar não concretiza o desejado. Vou imaginando. Seria feliz com ela. No ecrã e na pseudo realidade. No tecto e no colchão. Nas nuvens e no inferno.