segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Comentário Antigo

E no outro texto lembrei-me de algumas coisas e estas também. De um dos sítios visitas à lua por abóboras esmagadas e orquestrações porreiras surgiam, do lugar infame fluentemente aquele nome aparecia, antes não proibido, apenas ligeiramente inconcebível: Lennon.
Lennon foi morto. Isto é uma passiva real. Mataram Lennon. Activa tão depressa.
Mais que um homem que matou outro homem, o crime contra a arte instituída saiu da pólvora de outra arte não aceite: o crime. Dizia-se que era desnatural alguém matar outro para provar algo. Provou que era insano, pois claro. Mas foi uma opção, a sua realidade. Tornou-se o homem que fez algo. Fama pelo preço obscuro. O original.
A adequação das nossas potencialidades é tão relativa. Uns têm cérebro, outros, talento para dominar idiotices.
Sabem o homem que estava à sua esquerda? Passou à história. Chamam-lhe o Homem Que Não Matou Lennon.

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