segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Judas

Judas, paga-me uma viagem à lua, por favor, por fa-sim, anda lá, vamos.
Mereces e eu mereço esse merecido, não é pior que enfatizar qualidades de formigas, percebes Judas?
Não vou representar em actos o mistério deles que jamais tu, uma vez os gémeos e nós concebemos fealdade naquela instância.
Vou ler-te, vou ler-te sim, Judas. Deixaste textos impressos com facadas.
Por um lado, o teu eu devoto e feliz, no outro, a fachada escabrosa e cordas do após.
Com volúpia foste tu o fã número um. Mataste Cristo. Em seguida entregaste Lennon.
Depois do beijo, o precipício.

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