Falava demasiado depressa consigo mesmo, pois claro. Ao lado das suas amizades, revelava Síndrome de Down, tocava xilofone, descrevia descrições com livros no alto.
Era chato, bonito, inteligente e depressivo. Comia bolachas por engano, empurrava sumo de laranja com críticas à socialização.
Dava-se bem com empregadas, simulava fotocópias de luxo, cheio de ritmo, tornava actos simples em lendas.
Era em suma, um candidato bem delineado a um desenho animado pré-desintegrado.
Se não via a noite, ouvia a sua banda preferida. Ninguém compreendia a admiração. Diziam que não tinha nada a ver com o som, pouco com as letras.
Eram os Radiohead. Mindfuck, Radiohead,
Radiohead Mindfuck...
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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