segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Playground Sleep

Prometo que não vou falar de animais. Há mais para explorar, como os brinquedos atómicos do sub-mundo que caem por escadas espirais à sexta-feira entre as 14 e as 14 e pouco, num lugar que ninguém sabe, que nunca ninguém visitou, não por ser frio, mas por ser alimentado com cobras hpocondríacas.
Isto é uma afirmação bem ousada, a descoberta de um sítio assim. Tem cascatas de maracujá coladas ao precipício. O guardião supremo é um urso de peluche simpático, fala-me sempre com uma educação tão adequada que nem a julgo possível. É um sítio, realmente perto da imaginação.
As sombras deslizam para fora do corpo e tornam-se amigáveis com o desenrolar do tempo.
Quando sentes que o que dizes é superior a válido, as palavras percorrem o ar em brincadeira infantil, misto de borracha com psicadelismo.
Um dia o dia apareceu sem avisar. E dormiu a noite toda

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